quinta-feira, 28 de abril de 2011

Atividade 4- Meu amigo

Minha amiga Roseli está cada dia mais antenada, mais informatizada, seu sorriso na exposição do trabalho contagiou todos! Aprender é bom, podemos confirmar isto no sorriso dela.Trabalhei com ela e sempre notei sua simplicidade, sua facilidade em fazer amizades e buscar informações que pudessem ajudá-la no processo ensino-aprendizagem.

terça-feira, 26 de abril de 2011

REPORTAGEM DO Blog A vida segue Ourinhos....

Meu sobrinho lindo ;D


Miguel nasceu guerreiro e é a alegria da família


Quando um casal espera um filho e lhe perguntam se preferem menino ou menina, a resposta é quase automática, “tanto faz o importante é nascer com saúde e perfeito”, mas as coisas não acontecem sempre assim, no caso de Karem e Guga chegou o Miguel provando que o importante é  ter nascido guerreiro , sobrevivido ao parto pré-maturo e hoje ser a alegria da família.
A vida segue – Ourinhos: A gravidez Miguel foi surpresa pra vocês?
Karem : A gravidez foi planejada, estávamos casados há dois anos, eu já tinha 27  e achamos que era a horar, parei com o anticoncepcional e logo tivemos o resultado, fiz pré-natal como deveria, segui a risca as recomendações médicas.
A vida segue – Ourinhos: Nos exames de ultrassonografias o bebê já apresentava algum problema?
Karem: Não, somente no quinto mês descobrimos que eu tinha placenta prévia, fiquei internada duas vezes e no sétimo mês fui para o hospital pela terceira vez com sangramento corríamos risco de vida, tanto o bebê quanto eu, então o médico fez a cesariana. O Miguel nasceu com 1.605kg ficou 39 dias internado para ganhar peso.
A vida segue- Ourinhos:  Quando vocês começaram a perceber que o Miguel tinha nascido com deficiência?
Karem: Quando ele estava com cinco meses começamos a perceber que seu desenvolvimento era lento, procuramos a pediatra que nos indicou que procurássemos o posto de saúde para que ele recebesse atendimentos de Terapia ocupacional e fisioterapia. No posto de saúde a fisioterapeuta nos orientou para que procurássemos ajuda na AADC em São Paulo, fizemos a inscrição e ficamos esperando a chamada, enquanto isso ele começou a frequentar a  APAE.
A vida segue – Ourinhos: Quem diagnosticou a paralisia cerebral no Miguel?
Karem: Até levá-lo na AACD nenhum médico afirmava que ele tivesse paralisia cerebral, quando ele começou a frequentar a APAE eu passei a observar as crianças que tinham o mesmo comportamento dele e cheguei á conclusão que seria esse o problema,  lá na AACD confirmaram quando ele tinha um ano e quatro meses.
A vida segue- Ourinhos: Vocês tiveram um choque quando souberam que Miguel era uma pessoa com deficiência?
Karem: Não porque nós já vínhamos percebendo com a convivência, tivemos tempo para nos acostumar com a ideia, no meu caso que já tenho uma irmã com Síndrome de Down sabia que uma criança com deficiência requer muita dedicação e que eu teria que parar de trabalhar e passar a viver mais em função dele, pelo menos nos primeiros anos, isso foi muito difícil para mim.
A vida segue- Ourinhos: E para você Guga, como foi ter um filho diferente?
Guga: Eu também vinha percebendo então não foi um baque como se tivesse acordado de um sonho de ter um filho perfeito, mas é o todo dia,  um dia por vez, não paro muito para pensar nisso porque ainda fico revoltado, penso no porquê isso com meu filho, então vejo que o que podemos fazer é tentar proporcionar uma qualidade de vida melhor pra ele. Um dia a avó da minha mulher me disse que eu era o homem de casa e que teria que ser forte por causa da Karem. Achei tão estranho ter que ser forte, pois chorar e fechar a cara não iria adiantar, tínhamos que encarar.
A vida segue- Ourinhos: Nesses momentos de revolta você faz comparações?
Guga: Sim, sempre comparamos em alguns momentos, ás vezes olhamos pro carro do vizinho, ou pro olhos azuis do outro e nós não temos, da mesma forma quando o Miguel estava internado na UTI comentava com a Karem que muitas mães que passavam por nós com filhos perfeitos se drogavam, bebiam, fumavam durante a gravidez e ela tinha feito tudo certinho; médico, pré-natal, não bebia, não se drogava,  nem fumava e estávamos passando por aquilo, não me conformava.
Karem: As perguntas mais frequentes que os médicos faziam eram se eu me drogava ou bebia, porque nos casos como o do nosso filho, os mais frequentes eram de mães assim, aí eu pensava, “puxa, eu fiz tudo certinho, foi uma gravidez sonhada e programada”, aí ficava difícil aceitar.
A vida segue- Ourinhos: Você ainda tem vontade de chorar?
Guga: Ixi! Claro que tenho! Mas depois eu olho pro Miguel, uma criança linda, muitas crianças que vemos têm deformações por causa da deficiência e ele não, pelo contrário, chama a atenção por onde passamos, as pessoas param elogiam e eu agradeço a Deus porque assim ele é mais aceito, sofre menos preconceito.
A vida segue- Ourinhos:- Antes de ter o Miguel vocês notavam a presença de outras crianças com deficiência na sociedade.
Guga: Não, sempre comento com a Karem que antes do Miguel frequentar a APAE nós não víamos muitas crianças com deficiência, principalmente no centro da cidade, achamos um absurdo porque elas são crianças como outra qualquer, têm vontade de passear, brincar, jogar bola e ele então tem até demais, temos que proporcionar a ele tudo isso e jamais passou por nossas cabeças em escondê-lo ou trancarmos em casa.
A vida segue Ourinhos:- O fato de Miguel ser uma criança com deficiência uniu mais o casal?
Karem- Sim.
Guga- Sim é como tudo na vida, damos valor quando as coisas são mais difíceis.
A vida segue Ourinhos:- Para encerrarmos nossa conversa deixem uma mensagem.
Karem: O que temos a dizer que assim como todas, as crianças com deficiência têm direitos de ir á escola, festas ou simples passeio na casa do resto da família e que temos que fazer a nossa parte, não podemos esperar somente das entidades que elas frequentam.
Guga:-O preconceito está ligado a ignorância, deixar a criança trancada em casa é torná-la vitima dos próprios pais, você pode achar que está protegendo agora de gozações ou algo parecido, mas daqui cinco ou dez anos você vai ter criado alguém mais indefeso ainda.

sábado, 9 de abril de 2011

Blog: diário (de aprendizagem) na rede
O recurso tecnológico, bastante conhecido entre os internautas, pode servir para acompanhar e divulgar projetos em qualquer disciplina
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TUDO SOBRE

Trocando mensagens pelo blog, como as mostradas acima, os alunos da 5ª série da Escola Municipal Professor Edilson Duarte, de Cabo Frio (RJ), estão documentando tudo o que aprendem sobre os ambientes naturais de sua cidade. Eles não são os únicos na escola a usar essa ferramenta. Seus colegas da 7ª série, depois de estudar o tropicalismo e a literatura de protesto dos anos 1960, fizeram poesias e as publicaram em uma página; a 8ª série está alimentando outro blog com informações sobre poluição das águas. 

Como recurso de aprendizagem, o blog ainda é novidade, mas a linguagem é bem conhecida dos adolescentes, que o utilizam para publicar páginas pessoais, como os tradicionais diários. "É uma maneira diferente de divulgar projetos ou concluí-los, com a vantagem de permitir a interatividade", afirma Rosália Lacerda, coordenadora do Projeto Amora do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
29/04/2004 17:25 
Olá, Galera! 
Vamos conhecer um pouco mais da realidade ambiental de Cabo Frio. Vocês irão pesquisar em jornais, revistas, internet e poderão também entrevistar pessoas de órgãos ambientais sobre algumas questões relacionadas ao tema.
 
Professora Mírian (Geografia) (comentar mensagem) 


03/05/2004 10:19 
Estamos achando esse trabalho muito legal de fazer (...) Na quarta-feira vamos fazer um passeio, queremos que chegue logo, pois vamos ver o lixão, o mangue, as dunas, as restingas e o canal do Itajuru.
 
Alunos: André Filipe, Michael, Diego, Gabriele (comentar mensagem) 


05/05/2004 16:52 
O mangue está sendo destruído pelos lixos há muito tempo (...) O mangue é um berçário de várias espécies, muitas saem do mar aberto para desovar no ambiente calmo. (...) Vimos espécies em extinção como a garça rosa que é muito raro aparecer nesta estação. 
Alunas: Juliana Sherman, Mayara Fernanda, Sabrina, Suellen (comentar mensagem) 

Comentário enviado por: Pichulla 
Pow, achei maneiro essa sua idéia de montar um blog com imagens de Cabo Frio, moro em Iguaba Grande, mais estou sempre ai em Cabo Frio e sei como anda a situação do Meio Ambiente (...)
O dia-a-dia do projeto
Blog vem da abreviação de weblog: web (tecido, teia, também usada para designar o ambiente de internet) e log (diário de bordo). É uma ferramenta do mundo virtual que permite aos usuários colocar conteúdo na rede e interagir com outros internautas. Na sala de aula, serve para registrar os conhecimentos adquiridos pela turma durante os projetos de estudo, sendo possível enriquecer os relatos com links, fotos, ilustrações e sons. Os professores acompanham e orientam as pesquisas: "Estou aprendendo junto com a turma a utilizar o blog", conta a professora de Geografia da Edilson Duarte, Mírian Coroados Santos Silva, que desenvolveu o trabalho sobre ambientes naturais. 

A escola conta com um laboratório de informática com 12 computadores. Márcia Cristina Coelho de Almeida, coordenadora do laboratório, é especialista em uso da informática na educação e dá todo o suporte técnico, auxiliada por 15 monitores selecionados anualmente entre os alunos do colégio.
 

Ao montar um blog com os alunos, prepare-se para enfrentar um dilema: corrigir ou não a grafia das palavras. Quando começaram a se comunicar via internet, os adolescentes criaram um código bastante particular, caracterizado por abreviações (beleza é blz; por que, por quê, porque, porquê viram pq; tudo é td) e pela invenção de novas formas de escrever velhos termos (não é naum e falou é falow).
 

Mas, e na hora de escrever o resultado de pesquisa para um trabalho escolar, que linguagem usar? Por ser muito recente o uso do blog como ferramenta de aprendizagem, ainda não existe um parâmetro que sirva de referência. O lingüísta Marcos Bagno lembra que o blog é fruto da cultura da internet e nasceu com os jovens: "Não é nesse meio que eles vão aprender ortografia e gramática. O espaço deve ser reservado para os adolescentes expressarem-se livremente", defende. Edivânia Bernardino, professora de Língua Portuguesa do Colégio Magister, em São Paulo, especialista em linguagem cibernética, acredita que se o texto publicado é um trabalho escolar ele exige formalidade e, portanto, deve seguir os padrões da norma culta: "Uma vez na rede, o conteúdo será acessado por diversos públicos e por isso precisa ser inteligível".
 

A professora de Língua Portuguesa Álfia Aparecida Botelho Nunes notou que os textos dos alunos melhoraram muito depois de o blog ser utilizado para documentar um projeto sobre transportes e locomoção no Jardim das Flores, bairro da zona sul da capital paulista, onde fica a Escola Municipal Pracinhas da FEB: "Ao saber que o trabalho seria lido por outras pessoas, eles tomaram mais cuidado com a forma e com o conteúdo, procurando deixar as idéias bem claras", observou.
 

Márcia Almeida, de Cabo Frio, resolveu o impasse combinando com os professores e com os estudantes que o texto da pesquisa deve estar corretamente digitado, sem "erros". Já as mensagens informais entre eles podem ser publicadas com as particularidades do texto cibernético. Assim fica td blz!

Site onde foi publicado o projeto:
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/blog-diario-423586.shtml

Análise dos dados:
Gostei desse projeto, pois entre meus alunos do 5º ano, a grande maioria tem acesso a internet, os alunos sentem-se motivados a escrever conteúdos aprendidos, divulgando para os colegas, mudarei o conteúdo, estou pretendendo lançar desafios matemáticos, utilizarei a idéia de todos criarem um Blog e para isso buscarei parceria com a professora de informática.